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Carnaval - A Festa da Carne

Postado por: Igreja Assembleia de Deus Cidade Nova
Carnaval - A Festa da Carne

Mais uma celebração vem por aí. O Brasil é tradicionalmente conhecido como o país do carnaval. Normalmente esta festa da carne, esta celebração pagã acontece no mês de fevereiro de cada ano. Em todas as cidades e principalmente nas capitais, milhares de pessoas se preparam para o tão sonhado acontecimento.

Em algumas regiões semanas inteiras são dedicados aos foliões que se habilitam a percorrerem as principais avenidas atrás de um carro de som extravasando suas emoções e suas paixões carnais.

Um Site da Bahia faz o seguinte convite: "Pule o carnaval Carnal, lúdico, dilacerador, espiritualizado, físico, o Carnaval da Bahia é a maior festa urbana do Brasil, criada e mantida pelo povo. Uma manifestação espontânea, criadora, livre, pura, onde todos são-com maior ou menor competência-sambistas, frevistas, loucos dançarinos, na emoção suada atrás do som estridente, eletrizante, do trio. Ou no ritmo calmo, forte, tranqüilizante, orientalizado, do afoxé, incorporado num só movimento. Um ato de entrega, de transe e êxtase, de liberação de todas as tensões reprimidas e da envolvência absoluta entre o real e o fantástico, capaz de, num único e frenético impulso, balançar o chão da praça."

Fantasias das mais variadas cores extravagantes e modelos com criatividades sem precedentes, desfilam pelas passarelas. O culto à sensualidade já marca o compasso de espera e é a marca registrada dos componentes, dos integrantes das escolas de samba que desfilam seus carros alegóricos em meios às luzes dos refletores e câmaras de TVs tentando focar os corpos desnudos das mulheres em meios aos gritos desconexos vindo das arquibancadas abarrotadas de multidões esperando suas escolas passarem para serem aclamadas e reverenciadas como um culto explicito ao paganismo declarado.

Durante quatro dias toda esta movimentação aparentemente harmoniosa com ritmos atordoantes e alucinantes regados a bebidas alcoólicas e sexo sem limites enchem ilusoriamente o coração de seus participantes nos variados clubes das noites, na esperança de poderem neste espaço de tempo ceder sem nenhum temor a Deus às suas luxurias, na ignorância de que na quarta-feira confessando os seus excessos pecaminosos, através da figuração das cinzas, serão de seus pecados perdoados como se Deus tivesse permitido, dado o seu aval para outros deuses serem venerados e adorados nesta celebração.

Conceito e Origem
A festa carnavalesca surgiu a partir da implantação, no século XI, da Semana Santa pela Igreja Católica, antecedida por quarenta dias de jejum, a Quaresma. Esse longo período de privações acabaria por incentivar a reunião de diversas festividades nos dias que antecediam a Quarta-feira de Cinzas, o primeiro dia da Quaresma. A palavra "carnaval" está, desse modo, relacionada com a ideia de deleite dos prazeres da carne marcado pela expressão "carnis valles", que, acabou por formar a palavra "carnaval", sendo que "carnis" do grego significa carne e "valles" significa prazeres. Em geral, o Carnaval tem a duração de três dias, os dias que antecedem a Quarta-feira de Cinzas. Em contraste com a Quaresma, tempo de penitência e privação, estes dias são chamados "gordos", em especial a terça-feira (Terça-feira gorda, também conhecida pelo nome francês Mardi Gras), último dia antes da Quaresma. Nos Estados Unidos, o termo mardi gras é sinônimo de Carnaval.
O Carnaval da Antiguidade era marcado por grandes festas, onde se comia, bebia e participava de alegres celebrações e busca incessante dos prazeres. O Carnaval prolongava-se por sete dias na ruas, praças e casas da Antiga Roma, de 17 a 23 de dezembro. Todas as actividades e negócios eram suspensos neste período, os escravos ganhavam liberdade temporária para fazer o que em quisessem e as restrições morais eram relaxadas. As pessoas trocavam presentes, um rei era eleito por brincadeira e comandava o cortejo pelas ruas (Saturnalicius princeps) e as tradicionais fitas de lã que amarravam aos pés da estátua do deus Saturno eram retiradas, como se a cidade o convidasse para participar da folia.
No período do Renascimento as festas que aconteciam nos dias de carnaval incorporaram os baile de máscaras, com suas ricas fantasias e os carros alegóricos. Ao caráter de festa popular e desorganizada juntaram-se outros tipos de comemoração e progressivamente a festa foi tomando o formato atual.
De acordo com o modo contemporâneo o carnaval ainda é considerado uma forma de festa bastante tradicional, pois persistiu por vários anos com o mesmo aspecto.

Carnaval Segundo A Enciclopédia Barsa

O carnaval é um conjunto de festividades populares que ocorrem em diversos países e regiões católicas nos dias que antecedem o início da Quaresma, principalmente do domingo da Qüinquagésima à chamada terça-feira gorda.

Embora centrado no disfarce, na música, na dança e em gestos, a folia apresenta características distintas nas cidades em que se popularizou.

O termo carnaval é de origem incerta, embora seja encontrado já no latim medieval, como carnem levare ou carnelevarium, palavra dos séculos XI e XII, que significava a véspera da quarta-feira de cinzas, isto é, a hora em que começava a abstinência da carne durante os quarenta dias nos quais, no passado, os católicos eram proibidos pela igreja de comer carne.

Essa festa que arrebata multidões para as ruas, promove desfiles suntuosos, comilança, excessos em geral e também muita violência, liberalidade sexual etc.

Ao estudarmos a origem do Carnaval, vemos que ele foi uma festa instituída para que as pessoas pudessem se esbaldar com comidas e festa antes que chegasse o momento de consagração e jejum que precede a Páscoa, a Quaresma.

Carnaval Segundo A Enciclopédia Grolier

A Enciclopédia Grolier exemplifica muito bem o que é, na verdade, o carnaval. Uma festa pagã que os católicos tentaram mascarar para parecer com uma festa cristã, assim como fizeram com o Natal. Os romanos adoravam comemorar com orgias, bebedices e glutonaria.

A Bacchalia era a festa em homenagem a Baco, deus do vinho e da orgia, na Grécia, havia um deus muitíssimo semelhante a Baco, seu nome era Dionísio, da Mitologia Grega Dionísio era o deus do vinho e das orgias. Veja o que The Grolier Multimedia Encyclopedia, 1997 diz a respeito da Bacchanalia, ou Bacanal, Baco e Dionísio e sobre o Festival Dionisiano:

"O Bacanal ou Bacchanalia era o Festival romano que celebrava os três dias de cada ano em honra a Baco, deus do vinho. Bebedices e orgias sexuais e outros excessos caracterizavam essa comemoração, o que ocasionou sua proibição em 186 dC." (The Grolier Multimedia Encyclopedia, 1997. Traduzido por Irlan de Alvarenga Cidade).

"O Carnaval é uma celebração que combina desfiles, enfeites, festas folclóricas e comilança que é comumente mantido nos países católicos durante a semana que precede a Quaresma. Carnaval, provavelmente vem da palavra latina "carnelevarium" (Eliminação da carne), tipicamente começa cedo no ano novo, geralmente no Epifânio, 6 de Janeiro, e termina em Fevereiro com a Mardi Gras na terça-feira da penitência (Shrove Tuesday).

Essa descrição da Bacchanalia encaixa como uma luva em Carnaval.

Carnaval Segundo A Mitologia Grega

Em contra partida vemos que isso era apenas um pretexto para que os romanos e gregos continuassem com suas comemorações pagãs, apenas com outro nome, já que a Igreja Católica era quem ditava as ordens na época e não era nada ortodoxo se manter uma comemoração pagã em meio a um mundo que se dizia Cristão.

"Provavelmente originário dos "Ritos da Fertilidade da Primavera Pagã", o primeiro carnaval que se tem origem foi na Festa de Osiris no Egito, o evento que marca o recuo das águas do Nilo. Os Carnavais alcançaram o pico de distúrbio, desordem, excesso, orgia e desperdício, junto com a Bacchanalia Romana e a Saturnalia.

Durante a Idade Média a Igreja tentou controlar as comemorações. Papas algumas vezes serviam de patronos, então os piores excessos eram gradualmente eliminados e o carnaval era assimilado como o último festival antes da ascensão da Quaresma.

A tradição do Carnaval ainda é comemorada na Bélgica, Itália, França e Alemanha. No hemisfério Ocidental, o principal carnaval acontece no Rio de Janeiro, Brasil (desde 1840) e a Mardi Gras em New Orleans, E.U.A. (dede 1857). Pré-Cristãos medievais e Carnavais modernos tem um papel temático importante. Eles celebram a morte do inverno e a celebração do renascimento da natureza, ultimamente reunimos o individual ao espiritual e aos códigos sociais da cultura.

"Ritos antigos de fertilidade, com eles sacrifícios aos deuses, exemplificam esse encontro, assim como fazem os jogos penitenciais Cristãos. Por outro lado, o carnaval permite paródias, e separação temporária de constrangimentos sociais e religiosos. Por exemplo, escravos são iguais aos seus mestres durante a Saturnália Romana; a festa medieval dos idiotas inclui uma missa blasfemiosa; e durante o carnaval fantasias sexuais e tabus sociais são, algumas vezes, temporariamente suspensos." (The Grolier Multimedia Encyclopedia, 1997. Traduzido por Irlan de Alvarenga Cidade)

"Da Mitologia Romana, Baco era o Deus do vinho e da orgia. O filho de Semele e Júpiter, Baco era conhecido pelos gregos como Dionísio. Sua esposa era Ariadine."

"Dionísio era o antigo deus grego da fertilidade, danças ritualísticas e misticismo. Ele também supostamente inventou o vinho e também foi considerado o patrono da poesia, música e do drama. Na lenda Órfica Dionísio era o filho de Zeus e Persephone; em outras lendas, de Zeus e Semele. Entre os 12 deuses do Monte Olimpo ele era retratado como um bonito jovem muitas vezes conduzido numa carruagem puxada por leopardos. Vestido com roupas de festa e segurando na mão uma taça e um bastão. Ele era geralmente acompanhado pela sua querida e atendido por Pan, Satyrs e Maenades. Ariadine, era seu único amor."

"O Festival Dionisiano era muitas vezes orgíaco, adoradores algumas vezes superavam com êxtase e entusiasmo ou fervor religioso. O tema central dessa adoração era chamado Sparagmos: deixar de lado a vida animal, a comida dessa carne, e a bebida desse sangue. Jogos também faziam parte desse festival." (The Grolier Multimedia Encyclopedia, 1997. Traduzido por Irlan de Alvarenga Cidade).

O Festival Dionisiano então, não parece ser a mesma coisa que a Bacchanalia e o Carnaval? Nós, os Cristãos, não devemos concordar de modo algum com essa comemoração pagã, que na verdade é em homenagem a um falso deus, patrono da orgia, da bebedice e dos excessos, na verdade um demônio. Pense nisso.

A Origem Obscura do Carnaval

É possível que suas raízes se encontrem num festival religioso primitivo, pagão, que homenageava o início do Ano Novo e o ressurgimento da natureza, mas há quem diga que suas primeiras manifestações ocorreram na Roma dos césares, ligadas às famosas saturnálias, de caráter orgíaco.

Contudo, o rei Momo é uma das formas de Dionísio - o deus Baco, patrono do vinho e do seu cultivo, e isto faz recuar a origem do carnaval para a Grécia arcaica, para os festejos que honravam a colheita. Sempre uma forma de comemorar, com muita alegria e desenvoltura, os atos de alimentar-se e beber, elementos indispensáveis à vida.?

Satanás e tão astuto que traz para todas as culturas e povos um modo de ser adorado, e ainda mais, faz com que ações sejam tomadas para afirmar sua posse sobre a terra (Mt. 4:8 e 9).

Para entendermos um pouco mais, vamos até a raiz do mau, para termos esclarecimento de toda artimanha bolada pelo inimigo:

Os povos pagãos antigos homenageavam seus deuses greco-romanos em grandes festas. Entre elas, existiam as saturnias (para o deus Saturno) e os bacanais (para o deus Baco, na mitologia romana, conhecido também como Dionísio, na mitologia grega). Essas comemorações, geralmente realizadas em novembro e dezembro, eram regadas a muito vinho e com direito a orgias diversas.

Nos primeiros séculos a Igreja Católica não tinha expressão dentro do mundo greco-romano. Somente no século 4, o imperador Constantino publica o Edito de Milão (313 d.C.), que torna o catolicismo a religião oficial do Império e proíbe a perseguição de cristãos. A partir do século 4, a Igreja cria uma estrutura mais forte e elabora um cronograma oficial para as festas litúrgicas ? Natal, Quaresma e Páscoa ? dentro do calendário Juliano.

Como a Igreja pautava-se nos padrões éticos e morais, não permitia uma série de coisas na Quaresma, como a realização de bacanais e saturnias. Então, as pessoas passaram a aproveitar o último dia antes do início da Quaresma para fazer tudo a que tinham direito. O carnaval é realizado justamente neste período e remonta as características das festas pagãs.

Vários estudiosos já tentaram explicar a origem da palavra carnaval. Entre as aceitas está carnelevale, do dialeto milanês, que significa tempo em que se tira o uso da carne. O carnaval é propriamente a noite anterior à Quarta-feira de Cinzas, quando começa o período de abstenção de carne, por parte dos religiosos.

Sabemos que com Constantino ( Imp. Romano que se converteu ao Cristianismo para não perder o controle do Império), veio todo o tipo de abominação e idolatria para dentro da Igreja, e se misturou ao culto Cristão formas de adoração pagã. Satanás usou esse imperador Romano, ambicioso e idólatra, para ter uma porta aberta para desviar o culto prestado ao único DEUS e leva-lo a ser prestado aos ?santos?, que na verdade, são castas de demônios, principados e potestades que se encontram por de traz de cada imagem, e que na verdade estão recebendo aquele culto dito Cristão.

Ao pesquisar mais sobre a origem do carnaval, descobri que antes das Saturnálias(Romanas), no Egito, no período da estação do outono realizava-se a festa do boi Apis(animal sagrado).

Escolhia-se o boi mais belo e todo branco o qual era pintado com várias cores, hieróglifos e sinais cabalísticos(branco=pureza, então, pintar o boi significa torna-lo impuro). O boi era conduzido pelas ruas, e levado até o rio Nilo, onde era afogado. Em procissão, sacerdotes, magistrados, homens, mulheres e crianças, fantasiados grotescamente, iam atrás dele(o boi) dançando, cantando em promiscuidade até seu afogamento.

Na mitologia Grega, Júpiter, se fez passa por um boi, seduziu a princesa Europa e a conduziu para o mar até uma praia deserta onde à possuir.

É fato que os relatos estão entrelaçadas, pois os demônios que atuavam no Egito em forma de deuses, são os mesmos que atuaram na Grécia, em Roma e em Babilônia.

Mas as Saturnálias são as comemorações carnais, que mais se assemelham ao carnaval do Brasil.

A Saturnália iniciava-se com César, escolhendo o soldado mais belo, para coroa-lo rei durante os quatro dias do festejo. Esse rei era chamado de Momo. Durante seu reinado era praticado, sobre o seu comando, todo tipo de glutonaria, bebedeira e lasciva, no término das festividades, ou seja no final do quarto dia, o rei Momo era sacrificado de forma brutal no altar de Saturno.

As Entidades do Carnaval, e o Culto Prestado À Satanás

Mateus 4:10 - 11
"Então Jesus o ordenou : Retira-te, Satanás, porque está escrito: Ao SENHOR, teu Deus, adorarás, e só a ELE darás culto. Com isto o deixou o diabo, e eis que vieram anjos e o serviram."

Mais um ano se inicia, e mais uma vez nosso País se prepara, para durante quatro dias cultuar Satanás, reafirmando a entrega do mundo ao maligno e afrontar ao único e verdadeiro DEUS.

Quem Afinal É A Entidade Momo?

Momo era o deus da irreverência, o motivo pelo qual, foi expulso do Olimpo(local onde acreditava-se morar os deuses da mitologia Grega).Mais porque afirmar que essa entidade, era cultuado em Roma se a sua origem é Grega?

Momo é uma das formas de Dionísio, o deus Baco, patrono do vinho e do seu cultivo(para os Romanos).

Saturno também é conhecido como o deus sol. Isso nos faz retroceder bem antes da época dos reinados Romano, Grego e Egípcio, nos levando até um homens chamado Ninrode (Gênesis,10:8 à 12).

O princípio do reino de Ninrode foi Babel. Babel nos faz lembrar da torre, derrubada por DEUS, e o surgimento de várias línguas (Gênesis,11:1 à 9).

Pois Ninrode e seu povo decidiram levantar uma torre, no intento de tocarem o céu, para levantarem seu nome. Desejaram o mesmo que Lúcifer desejou, colocar seu nome acima do nome do único DEUS. A essência da atitude de Ninrode e seu povo é:
Nós somos poderosos na terra e também seremos poderosos nos céus. Não haverá ninguém como nós.

Mas o SENHOR destruiu todo esse intento, e colocou um nome acima de todo nome, o nome de Jesus.

Essa torre representa a declaração de que:

"Nós entramos nos céus, nós dominamos os céus, nos tornamos poderosos na terra e nos céus".

Ninrode foi o homem que com seu poder, deu início a uma civilização chamada Babilônia. Localizaremos em Babilônia o início de todas as profanações, todo os cultos a outros deuses. Ali, milhares de deuses eram cultuados, mas Javé o verdadeiro DEUS não era cultuado.

Quando Ninrode morre, sua mulher, Semirames, declarou que Ninrode era o deus sol e seu filho Tamus era a reencarnação de Ninrode, ou seja, Tamus era o deus sol encarnado. Daí vem toda idolatria e cultos prestados perante imagens. Após isso surge um império chamado Romano, que nada mais é que a continuação de todos os feitos de Babilônia.

Algo muito venerado no Imp. Romano, são as relíquias, quanto maior o número de relíquias há em um determinado lugar, mais sagrado ele se torna. A maioria das relíquias do Imp. Romano, vieram de Babilônia e posteriormente introduzidas no culto Cristão.(Aconselho que venham a adquirir o cd, da palavra dada por Deus, ao Pr. Sóstenes Mendes, sobre a queda das torres nos EUA).

Carnaval nos Dias de Hoje

Existe, até os dias de hoje, na praça de São Pedro em Roma, um obelisco,que uma representação de torre ou talus(órgão sexual masculino), que foi trazida pelo Imperador Romano Calígula, conhecido como o mais devasso e cruel dos Imperadores Romanos, e colado naquele local. Onde o rei Momo ou a representação carnal dele era sacrificado a Saturno (deus sol). Esse obelisco foi o mesmo levantado por Semirames para que todo o povo de Ninrode, prestasse culto ao deus sol.

Nos dias de hoje, antes do carnaval é feita uma eleição, e é escolhido um homem, que é coroado rei, para reinar e comandar os dias da festa, que é chamado rei Momo. Afirmo que é a mesma festa que acontecia no passado, com algumas mudanças estratégicas feitas por Satanás. Já que nos dias de hoje não seria aceitável o sacrifício do representante de Momo, Satanás troca essa vida(o sacrifício do rei Momo) pela vida de todos os que são brutalmente assassinados no período do carnaval.

Mas após ser coroado, essa representação da entidade maligna, Momo, Baco, Dionísio, Saturno, deus sol(Ninrode, Tamus), recebe das mãos do prefeito da Cidade ou da autoridade máxima daquela Cidade, Estado ou País, as chaves ?da cidade?. Este ato de entrega das chaves, no mundo espiritual tem uma repercussão devastadora, pois chave na Bíblia significa poder, autoridade, domínio, ligar, desligar e abrir e fechar.
Isaias 22:22, Apocalipse, 1:18, 3:7, 9:1 e 20:1.

Mateus, 16:19
"Dar-te-ei as chaves do reino dos céus; o que ligares na terra terá sido ligado nos céu; e o que desligares na terra terá sido desligado nos céus".

Após o Espírito do SENHOR, conduzir-me até esse versículo, foi dado o entendimento de que:

Ao receber as chaves da cidade, espiritualmente, ocorre o mesmo que está descrito no versículo, mas de maneira que, os demônios que comandam o carnaval, ligam espiritualmente os foliões ao inferno.

Por séculos e séculos, Satanás corrompeu a Igreja(dita Universal em Latim), para por em prática seus planos, dentre eles de ser cultuado livremente no período dos festejos de carnaval, com a aceitação das autoridades políticas e religiosas que dominam.

O SENHOR nos trousse esse esclarecimento, para que não façamos parte desse festejo, pois há igrejas evangélicas, que neste período, saem em blocos pelas ruas, entoando cânticos em ritmo de samba e marchinhas, imitando o fundamento dos blocos carnavalescos, com o intuito de evangelizar.

Não estou afirmando, que esses irmãos estão fazendo isso de caso pensado, com alguma malícia, mas estão sendo enganados, e mesmo evangelizando, estão levando a Igreja a participar desde festejo maligno. Nosso DEUS, é muito criativo, ELE nos dará a direção, para garimparmos vidas neste período sem precisarmos imitar a festa de Satanás.
 

O Que Devemos Imitar?

Vejamos o que a Bíblia diz, sobre quem, e o que, devemos imitar:

ICoríntios 4:16
Admoesto-vos, portanto, a que sejais meus imitadores.

ICoríntios 11:1
Sede meus imitadores, como também eu, de Cristo.

Efésios 5:1
"Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados;"

Filipenses 3:17
Sede também meus imitadores, irmãos, e tende cuidado, segundo o exemplo que tendes em nós, pelos que assim andam.

I Tessalonicenses 1:6
E vós fostes feitos nossos imitadores e do Senhor, recebendo a palavra em muita tribulação, com gozo do Espírito Santo,

I Tessalonicenses 2:14
"Porque vós, irmãos, haveis sido feitos imitadores das igrejas de Deus que, na Judéia, estão em Jesus Cristo; porquanto também padecestes de vossos próprios concidadãos o mesmo que os judeus lhes fizeram a eles,"

Hebreus 6:12
para que vos não façais negligentes, mas sejais imitadores dos que, pela fé e paciência, herdam as promessas.

Conclusão

Talvez você não concorde comigo, porém Infelizmente o maior inimigo do ser humano é a sua ignorância. A ignorância têm cegado o entendimento, a lucidez da mente, porém Deus declara com muita rigidez em sua Palavra, a Bíblia as seguintes advertências:

- O Senhor é longânimo, e grande em misericórdia, que perdoa a iniqüidade e a transgressão, que o culpado não tem por inocente, e visita a iniqüidade dos pais sobre os filhos até à terceira e quarta geração.

Rm. 8.5-8,12-14 - que "os que são segundo a carne inclinam-se para as coisas da carne; mas os que são segundo o Espírito para as coisas do Espírito. Porque a inclinação da carne é morte; mas a inclinação do Espírito é vida e paz.

Porquanto a inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois não é sujeita à lei de Deus, nem em verdade o pode ser; e os que estão na carne não podem agradar a Deus. Portanto, irmãos, somos devedores, não à carne para vivermos segundo a carne; porque se viverdes segundo a carne, haveis de morrer; mas, se pelo Espírito mortificardes as obras do corpo, vivereis. Pois todos os que são guiados pelo Espírito de Deus, esses são filhos de Deus.

Gal.5:13,24 - Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade. Não useis então da liberdade par dar ocasião à carne, mas servi-vos uns aos outros pelo amor. Os que são de Cristo crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências.

Gal.6:8 - Porque o que semeia na sua carne, da carne ceifará a corrupção; mas o que semeia no Espírito, do Espírito ceifará a vida eterna.

Hoje querido(a) amigo(a) Deus está lhe dando uma oportunidade através deste breve comentário. Ele quer que você mude, cancele os seus planos de "se envolver neste carnaval". Tome a melhor decisão de sua vida. Escolha Jesus Cristo.

Veja que você pode fazer:
    1. Se arrependa de seus pecados 2. Confessá-os ao Senhor 3. Peça que Jesus faça morada em sua vida 4. Ande em novidade de vida.
Tome uma decisão inteligente e racional. Saia da ignorância e pare de ouvir os pedidos do diabo para que você se envolva mais uma vez este ano. Jesus está pronto para libertá-lo (a) desta prisão que você se encontra.

Venha para a Vida, Venha para Jesus.
    A verdadeira vida você só encontra em Jesus. A verdadeira alegria está em Jesus A verdadeira paz é Cristo Jesus Jesus é o caminho, a verdade e a vida. 
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A Quinta e a Sexta Trombetas

Postado por: Igreja Assembleia de Deus Cidade Nova

A Quinta e a Sexta Trombetas (Apocalipse 9:1-21)
Depois do quarto anjo tocar a sua trombeta e os corpos celestes escurecerem, passou uma águia avisando sobre as últimas três trombetas. Ela clamou: “Ai! Ai! Ai dos que moram na terra....” As últimas três trombetas são os três ais. Esta lição fala sobre os primeiros dois deles.
A Quinta Trombeta: O Primeiro Ai (9:1-12)
9:1 – O quinto anjo tocou a trombeta, e vi uma estrela caída do céu na terra. E foi-lhe dada a chave do poço do abismo.
Vi uma estrela caída do céu na terra: João já viu uma estrela caindo do céu (8:10), mas agora ele vê uma que já caiu. Esta estrela representa uma pessoa, pois recebe a chave do poço do abismo. Estrelas são usadas na Bíblia, às vezes, para representar autoridades (Números 24:17; Daniel 8:10; Mateus 24:29). Uma estrela caída seria uma pessoa de autoridade punida ou derrotada, como aconteceu com o rei da Babilônia (Isaías 14:12). Quando Jesus demonstrou seu poder sobre os demônios, os servos do diabo, ele disse: “Eu via Satanás caindo do céu como um relâmpago” (Lucas 10:18). Em Apocalipse 12, presenciaremos a derrota de Satanás na batalha no céu, resultando na expulsão do diabo (12:7-9). Tudo sugere que a estrela caída aqui seja o próprio Satanás. Observamos o contraste entre o diabo, a estrela caída que traz trevas, e Jesus, a “brilhante Estrela da manhã” (22:16). Satanás recebe a chave do poço do abismo, mas Jesus segura a chave da morte e do inferno (1:18). Não há dúvida sobre a superioridade do poder do Cordeiro!
E foi-lhe dada a chave do poço do abismo: A chave representa autoridade, e aqui Satanás recebe autoridade sobre o poço do abismo. O diabo age dentro dos limites estabelecidos por Deus (Jó 1:12; 2:6). Aqui, ele tem autoridade sobre as criaturas da região infernal, a região dos demônios (Lucas 8:31). O Destruidor é o rei do abismo (9:11). É do abismo que subirá a besta para perseguir e matar os servos de Deus (11:7; 17:8). Mais tarde, o abismo servirá como a prisão de Satanás (20:1-3,7).
9:2 – Ela abriu o poço do abismo, e subiu fumaça do poço como fumaça de grande fornalha, e, com a fumaceira saída do poço, escureceu-se o sol e o ar.
Subiu fumaça ... escureceu-se o sol e o ar: Esta estrela traz trevas, não luz. Quando ela abre o poço do abismo, sobe tanta fumaça que escurece a terra. As trevas são a ausência da luz. “Deus é luz, e não há nele treva nenhuma” (1 João 1:5). O trabalho do diabo sempre tem sido de ocultar a luz de Deus, tentando manter o mundo nas trevas (2 Coríntios 4:3-4; Mateus 4:16; João 3:19; Atos 26:18; Efésios 5:8,11; Colossenses 1:13; 1 Pedro 2:9). Aqui, ele abre o poço do abismo e o mundo se escurece. Ele traz as trevas do erro e da iniqüidade para enganar os homens e os manter longe de Deus. No sentido que Deus permite este trabalho de Satanás, que ele lhe deu a chave, percebemos que Deus permite os homens a serem castigados com o engano e as mentiras, conseqüências do próprio pecado. Paulo disse que “Deus entregou tais homens à imundícia ... pois eles mudaram a verdade de Deus em mentira.... E, por haverem desprezado o conhecimento de Deus, o próprio Deus os entregou a uma disposição mental reprovável” (Romanos 1:24-28). A ignorância que vem como resultado do pecado é, de certa forma, um castigo divino!
9:3 – Também da fumaça saíram gafanhotos para a terra; e foi-lhes dado poder como o que têm os escorpiões da terra,
Saíram gafanhotos para a terra: Leitores do Antigo Testamento entendem bem que gafanhotos são usados em pragas divinas. A oitava praga no Egito foi a invasão pelos gafanhotos (Êxodo 10:1-20). Gafanhotos aparecem entre as pragas citadas na oração de Salomão na dedicação do templo (1 Reis 8:37) e como exemplo de praga na aliança de Deus com o filho de Davi (2 Crônicas 7:13). Veja outros exemplos em Amós 7:1-3 e Joel 1:4.
Foi-lhes dado poder como ... escorpiões: Os gafanhotos da quinta trombeta, porém, não são insetos que devoram plantações. Eles recebem veneno como o de escorpiões para atacar homens. Serpentes e escorpiões representam o poder do diabo (Lucas 10:19).
9:4 – e foi-lhes dito que não causassem dano à erva da terra, nem a qualquer coisa verde, nem a árvore alguma e tão-somente aos homens que não têm o selo de Deus sobre a fronte.
Foi-lhes dito que não causassem dano à erva da terra, nem a qualquer coisa verde, nem a árvore alguma: Esta praga de gafanhotos, com seus ferrões venenosos, atingiria homens, não plantas! Os gafanhotos são instruídos a não prejudicar nenhum tipo de planta. 
Tão-somente aos homens que não têm o selo de Deus: As vítimas deles são homens, mas somente os homens que não pertencem a Deus (7:3-8). Os homens atingidos por esta praga são aqueles que vivem nas trevas, que seguem o Diabo e suas mentiras, que perseguem os fiéis. Os servos de Deus são protegidos. O fato que esta praga afeta os homens na terra (9:3) serve como mais uma prova de que os 144.000 são servos de Deus na terra, não no céu.
9:5 – Foi-lhes também dado, não que os matassem, e sim que os atormentassem durante cinco meses. E o seu tormento era como tormento de escorpião quando fere alguém.
Não que os matassem, e sim que os atormentassem durante cinco meses: O efeito deste castigo não é a morte, e sim o tormento. Dura cinco meses, mostrando que o período do castigo seria determinado e limitado por Deus. Esta praga não é fatal nem final. Não causa a morte, mas traz grande sofrimento aos ímpios.
O seu tormento era como tormento de escorpião quando fere alguém: O escorpião raramente mata o homem, mas o seu veneno causa dor intensa e ataca o sistema nervoso. Os opressores do povo de Deus sofreriam muita dor, mas não seriam mortos – por enquanto.
9:6 – Naqueles dias, os homens buscarão a morte e não a acharão; também terão ardente desejo de morrer, mas a morte fugirá deles.
Os homens buscarão a morte e não a acharão: Esta frase frisa a intensidade do sofrimento. A morte seria considerada um alívio da dor infligida pelos escorpiões. Jó expressou o mesmo sentimento durante a sua aflição (Jó 3:20-22), e Jeremias usou linguagem semelhante para descrever o sofrimento de Judá (Jeremias 8:3).
Terão ardente desejo de morrer, mas a morte fugirá deles: Novamente, ele enfatiza a natureza desta praga. Os gafanhotos do abismo não receberam autoridade para matar, mas causam sofrimento terrível. Mesmo procurando a morte, os homens não conseguem escapar desta praga (veja 6:16).
9:7 – O aspecto dos gafanhotos era semelhante a cavalos preparados para a peleja; na sua cabeça havia como que coroas parecendo de ouro; e o seu rosto era como rosto de homem;
O aspecto dos gafanhotos era semelhante a...: A descrição da aparência dos gafanhotos nos lembra de Joel 1:4,6; 2:4-10. São opressores terríveis, inimigos fortes que vêm com uma força quase irresistível contra os homens.
Cavalos preparados para a peleja: A cavalaria deu uma vantagem enorme aos exércitos antigos (1 Reis 20:1; 2 Reis 6:15). Salomão importava cavalos do Egito para fortalecer a defesa de Israel (2 Crônicas 9:28). Os homens sempre enfrentavam a tentação de confiar na sua força militar, representada por cavalos, ao invés de confiar em Deus (Salmo 20:7; Isaías 31:1). Cavalos aparecem freqüentemente nas figuras proféticas de castigo e destruição: “Eis aí que sobe o destruidor como nuvens; os seus carros, como tempestade; os seus cavalos são mais ligeiros do que as águias. Ai de nós! Estamos arruinados!” (Jeremias 4:13; veja 6:23; 8:16; 47:3; 50:42; 51:27; Ezequiel 26:11; Naum 3:2; Habacuque 1:8).
Como que coroas parecendo de ouro: Esta é a única vez que a palavra stephanos, a coroa da vitória, aparece em relação aos ímpios. Em todos os outros casos, mostra a vitória de Cristo ou dos santos. Aqui, os servos do diabo dão a impressão de ser vitoriosos, mas a própria linguagem sugere uma falsa vitória: “como que coroas parecendo de ouro”. Os servos do inimigo podem imitar a vitória dos santos, mas jamais terão a vitória final.
O seu rosto era como rosto de homem: Figuras de animais ou insetos com características humanas normalmente sugerem a inteligência. Estes servos do diabo são seres inteligentes, capazes de agir conforme as instruções do seu líder.
9:8 – tinham também cabelos, como cabelos de mulher; os seus dentes, como dentes de leão;
Cabelos, como cabelos de mulher: Qualquer explicação reconhece uma criatura estranha. Não são gafanhotos comuns! Os cabelos da mulher representam sua submissão (1 Coríntios 11:15). Pode significar a submissão dos gafanhotos a Satanás. Cabelos femininos sugerem, também, a beleza, um aspecto mais suave do que a aparência das outras características. O diabo usa coisas que parecem boas, inofensivas e atraentes para conquistar sua presa, e depois ataca com a astúcia (rosto de homem) e força (dentes de leão).
Dentes, como dentes de leão: Mais uma figura do poder destrutivo desses gafanhotos do abismo. Podem usar a inteligência e a beleza para seduzir, mas mordem com a ferocidade de um leão (1 Pedro 5:8).
9:9 – tinham couraças, como couraças de ferro; o barulho que as suas asas faziam era como o barulho de carros de muitos cavalos, quando correm à peleja;
Couraças, como couraças de ferro: Estes guerreiros do diabo estão preparados para a guerra. Eles têm condições de se defenderem na batalha contra os homens. Mesmo quando os homens resistem, 
9:10 – tinham ainda cauda, como escorpiões, e ferrão; na cauda tinham poder para causar dano aos homens, por cinco meses;
Cauda, como escorpiões, e ferrão...poder para causar dano aos homens, por cinco meses: Este versículo repete as informações dadas nos versículos 3 a 5. Os gafanhotos com ferrões de escorpiões causariam sofrimento entre os homens durante cinco meses.
9:11 – e tinham sobre eles, como seu rei, o anjo do abismo, cujo nome em hebraico é Abadom, e em grego, Apoliom.
Seu rei, o anjo do abismo, cujo nome em hebraico é Abadom, e em grego, Apoliom: Parece que o anjo do abismo e a estrela caída que recebeu a chave do poço do abismo são a mesma pessoa, Satanás. Se não for o próprio diabo, certamente seria um servo dele com poder sobre outros servos. O nome é dado em dois idiomas, e o sentido é o mesmo – Destruição ou Destruidor. Este versículo é o único no Novo Testamento que usa estas palavras. A palavra hebraica aparece algumas vezes no Antigo Testamento em referência à morte e à destruição (veja Jó 26:6; 28:22; 31:12; Salmo 88:11; Provérbios 15:11; 27:20). Deus cria, dá vida, edifica, causa crescimento, etc. O diabo destrói e provoca o sofrimento e a morte. “Ele foi homicida desde o princípio” (João 8:44).
O primeiro ai passou....vêm ainda dois ais: As últimas três trombetas são os três ais anunciados pela águia (8:13). O primeiro ai – a quinta trombeta – passou. Neste ai percebemos o poder destrutivo do pecado, a arma principal do anjo do poço do abismo. O pecado provoca sofrimento e tormento, mesmo antes dos homens chegarem à morte. Entendendo a quinta trombeta desta maneira, podemos ver aqui os efeitos de decadência, perversão e corrupção que vêm de dentro – uma sociedade pecaminosa se destruindo na iniqüidade.
Ainda aguardamos mais dois ais – as sexta e sétima trombetas (veja 11:14).
A Sexta Trombeta: O Segundo Ai (9:13-21)
9:13 – O sexto anjo tocou a trombeta, e ouvi uma voz procedente dos quatro ângulos do altar de ouro que se encontra na presença de Deus,
O sexto anjo tocou a trombeta: Ele anuncia a mensagem da sexta trombeta.
Ouvi uma voz procedente dos quatro ângulos do altar de ouro: É o mesmo altar que encontramos no sétimo selo (8:3-5), o altar do incenso que pertence ao Santo dos Santos (Hebreus 9:3-4). As trombetas são respostas divinas às orações dos santos. A voz procede dos ângulos ou chifres do altar (veja a descrição do altar do incenso, em Êxodo 37:25-28).
9:14 – dizendo ao sexto anjo, o mesmo que tem a trombeta: Solta os quatro anjos que se encontram atados junto ao grande rio Eufrates.
O sexto anjo, o mesmo que tem a trombeta: A voz do altar manda o anjo que acabou de tocar a trombeta agir.
Solta os quatro anjos que se encontram atados junto ao grande rio Eufrates: A destruição da quinta trombeta veio de dentro. A sexta anuncia castigo que vem de fora. O rio Eufrates, de onde vieram antigos inimigos de Israel e Judá, representa a força militar de um poder invasor usado por Deus como instrumento de castigo: “Eis que o Senhor fará vir sobre eles as águas do Eufrates, fortes e impetuosas, isto é, o rei da Assíria, com toda a sua glória; águas que encherão o leito dos rios e transbordarão por todas as suas ribanceiras. Penetrarão em Judá, inundando-o, e, passando por ele, chegarão até ao pescoço” (Isaías 8:7-8). Os versículos subseqüentes apóiam esta interpretação, mostrando a idéia de um ataque militar. Se o poder perseguidor que afligia os cristãos na Ásia foi o império romano, o castigo aqui seria um ataque contra o mesmo império. Deus tem poder para usar a força militar de uma nação para castigar outra, como ele tem feito muitas vezes ao longo da história.
Alguns comentaristas procuram identificar aqui um exército ou uma nação específica, especialmente olhando para países na região do Eufrates. Parece mais coerente entender o significado simbólico do Eufrates em relação à força militar e o castigo divino, sem tentar identificar um certo país invasor.
9:15 – Foram, então, soltos os quatro anjos que se achavam preparados para a hora, o dia, o mês e o ano, para que matassem a terça parte dos homens.
Foram, então, soltos os quatro anjos: O sexto anjo obedeceu a ordem da voz e soltou os quatro anjos.
Que se achavam preparados: Como instrumentos de Deus, os anjos estavam preparados para o momento exato determinado pelo Senhor. Esta trombeta responde às orações dos santos, mas somente quando Deus manda. “Não vos compete conhecer tempos ou épocas que o Pai reservou pela sua exclusiva autoridade” (Atos 1:7). Os anjos são soltos para castigar os perseguidores quando Deus determina.
Para que matassem a terça parte dos homens: Pragas que afetam a terça parte são típicas das trombetas. A primeira afetou a terça parte da terra e das plantas (8:7). A segunda atingiu a terça parte do mar, da vida marinha e das embarcações (8:8-9). A terceira prejudicou a terça parte das águas doces (8:10-11). A quarta escureceu a terça parte dos céus (8:12). Agora, a sexta traz a morte da terça parte dos homens. A quinta trombeta causou dor, mas não matou. A sexta traz a morte para alguns, mas não para todos.
9:16 – O número dos exércitos da cavalaria era de vinte mil vezes dez milhares; eu ouvi o seu número.
O número dos exércitos da cavalaria: Já temos observado que os números no Apocalipse são, geralmente, simbólicos. Aqui o número de soldados (da cavalaria) é enorme – 200 milhões! O poder do perseguidor pode causar medo, mas não compara ao poder do Deus que protege seus servos selados. O diabo pode tormentar os seus próprios servos com gafanhotos que parecem com cavalos, mas Deus envia sua cavalaria enorme para esmagar o inimigo! A mesma idéia do poder irresistível de Deus se encontra em Ezequiel, avisando os inimigos e confortando os protegidos: “Assim diz o SENHOR: Eis que eu sou contra ti. . . . e saberão que eu sou o SENHOR. Farei conhecido o meu santo nome no meio do meu povo de Israel e nunca mais deixarei profanar o meu santo nome, e as nações saberão que eu sou o SENHOR, o Santo em Israel” (Ezequiel 39:1-7).
9:17 – Assim, nesta visão, contemplei que os cavalos e os seus cavaleiros tinham couraças cor de fogo, de jacinto e de enxofre. A cabeça dos cavalos era como cabeça de leão, e de sua boca saía fogo, fumaça e enxofre.
Os cavalos e os seus cavaleiros tinham couraças cor de fogo, de jacinto e de enxofre: As cores das couraças são, provavelmente, vermelho (fogo), azul (jacinto) e amarelo (enxofre), e apresentam a imagem aterrorizante do exército usado como instrumento de Deus para castigar os malfeitores. Enxofre, na Bíblia, é sempre ligado ao castigo divino (veja alguns exemplos: Gênesis 19:24; Deuteronômio 29:23; Salmo 11:6; Isaías 30:33; Ezequiel 38:22; Apocalipse 14:10; 19:20; 20:10; 21:8).
A cabeça dos cavalos era como cabeça de leão, e de sua boca saía fogo, fumaça e enxofre: A imagem do forte exército vencedor enviado por Deus. Estes cavalos têm cabeças de leões e fogo saindo de suas bocas! Não servem apenas para levar os soldados à batalha. Os próprios cavalos são ferozes com o poder para trazer julgamento divino contra os opressores.
9:18 – Por meio destes três flagelos, a saber, pelo fogo, pela fumaça e pelo enxofre que saíam da sua boca, foi morta a terça parte dos homens;
Por meio destes três flagelos: O que sai das bocas dos cavalos é, certamente, um castigo de Deus. O fogo, a fumaça e o enxofre são pragas usadas para castigar.
Foi morta a terça parte dos homens: Ele já disse, no versículo 15, que esta trombeta causaria a morte de um terço dos homens. Aqui, ele diz que estas mortes vêm por causa dos flagelos das bocas dos cavalos.
9:19 – pois a força dos cavalos estava na sua boca e na sua cauda, porquanto a sua cauda se parecia com serpentes, e tinha cabeça, e com ela causavam dano.
A força dos cavalos estava na sua boca e na sua cauda: Já falou sobre as pragas que saem da boca. Agora destaca as caudas bem diferentes destes cavalos. O mais que procuramos visualizar os cavalos desta visão, o mais que percebemos a impossibilidade de serem literalmente cavalos. As imagens fortes comunicam, simbolicamente, uma mensagem do poder do exército enviado por Deus para castigar e matar.
A sua cauda se parecia com serpentes: Os cavalos chegaram com suas couraças e suas cabeças de leões, soprando as pragas de fogo, fumaça e enxofre. Deixaram para trás o sofrimento causado pelo veneno de suas caudas, que pareciam serpentes causando dano.
9:20 – Os outros homens, aqueles que não foram mortos por esses flagelos, não se arrependeram das obras das suas mãos, deixando de adorar os demônios e os ídolos de ouro, de prata, de cobre, de pedra e de pau, que nem podem ver, nem ouvir, nem andar;
Os outros homens ... não se arrependeram: Incrível! Depois de vários outros castigos, Deus mandou um exército para matar um terço dos homens, e os sobreviventes não se arrependeram dos seus pecados! Mas não é isso a tendência dos homens, até hoje? Mesmo quando a pessoa sofre conseqüências diretamente ligadas ao seu próprio pecado, recusa aprender a lição. Procura qualquer outra explicação, mas não admite a possibilidade de um castigo divino. E quando outros sofrem por seus erros, parece tão fácil virar os olhos e dizer que isso nunca acontecerá conosco. Podemos ver o estrago na vida dos outros, causado por imoralidade, ou abuso de álcool, ou uso de drogas e, ainda assim, conseguimos nos enganar. Podemos fazer as mesmas coisas sem sofrer a mesma conseqüência! Os cemitérios ao nosso redor estão cheios dos corpos de pessoas que pensaram assim, e morreram cedo demais. Certamente, o inferno estará cheio de homens, mulheres e jovens que compartilharam o mesmo pensamento errado.
Deixando de adorar os demônios e os ídolos: Tanto no Velho como no Novo Testamento, a idolatria é associada à adoração de demônios (Levítico 17:7; Deuteronômio 32:17; Salmo 106:37; 1 Coríntios 10:20-21). A idolatria era um dos problemas graves na Ásia e no império romano em geral, e aparece aqui como o principal motivo deste castigo. A perseguição dos cristãos pelo governo romano veio principalmente por causa da insistência dos santos em adorarem o único Deus verdadeiro, recusando os falsos deuses dos romanos, sejam os antigos ídolos, sejam os próprios imperadores representados por seus templos e imagens.
Que nem podem ver, nem ouvir, nem andar: Os ídolos, feitos por mãos humanas, são totalmente impotentes. Isaías fala da loucura de fabricar e adorar seus próprios deuses. Antes de descrever esse processo ridículo, ele relata o desafio e a afirmação de Deus: “Há outro Deus além de mim? Não, não há outra Rocha que eu conheça” (Isaías 44:8). Ele termina a sua descrição com estas palavras sobre os homens que adoram ídolos: “Nenhum deles cai em si.... o seu coração enganado o iludiu, de maneira que não pode livrar a sua alma, nem dizer: Não é mentira em que eu confio?” (Isaías 44:19-20).
9:21 – nem ainda se arrependeram dos seus assassínios, nem das suas feitiçarias, nem da sua prostituição, nem dos seus furtos.
Nem ainda se arrependeram dos seus assassínios, ...feitiçarias, ...prostituição, ...furtos: A lista dos erros do povo começou com a idolatria, uma atitude errada contra Deus, mas incluiu outros erros, pecados contra outras pessoas. Uma vez que desprezaram o conhecimento do Senhor, ele “os entregou a uma disposição mental reprovável, para praticarem coisas inconvenientes” e “conhecendo eles a sentença de Deus, de que são passíveis de morte os que tais coisas praticam, não somente as fazem, mas também aprovam os que assim procedem” (Romanos 1:28-32).
Os pecados condenados aqui são:
 Homicídio: Desrespeito para com a vida santificada pelo Criador, um crime que merece a morte (Gênesis 9:6).
 Feitiçarias: A palavra grega usada aqui, pharmakeia, aparece somente três vezes no Novo Testamento (aqui, 18:23 e Gálatas 5:20). Nossa palavra farmácia vem desta palavra, sugerindo o uso de drogas, especialmente nos encantamentos de bruxaria.
 Prostituição: Relações sexuais ilícitas são, freqüentemente, ligadas à prática de idolatria (2:14,20; 1 Coríntios 10:7-8).
 Furtos: A pessoa que não honra Deus, nem respeita as pessoas criadas na imagem de Deus, não tem motivo para respeitar as coisas dos outros. Quando decidimos servir a Cristo, deixamos tais práticas (Efésios 4:28; Tito 2:10).
Conclusão
Estas duas trombetas avisaram os perversos de alguns dos castigos que viriam. Os servos do diabo atormentam os homens durante 5 meses, e os servos de Deus matam a terça parte dos perversos e idólatras. Ainda aguardamos a última trombeta, o terceiro ai. Mas antes de ouvir o sétimo anjo tocar a sua trombeta (11:15), veremos as visões do intervalo.

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Abertura dos 6 selos e Cavaleiros do Apocalipse

Postado por: Igreja Assembleia de Deus Cidade Nova

O Cordeiro Abre os Primeiros Seis Selos (Apocalipse 6:1-17)
Acharam a pessoa digna para abrir os selos. A vontade de Deus será revelada! Depois da impressionante cena de adoração ao Pai e ao Cordeiro nos capítulos 4 e 5, chegamos ao momento esperado. O Cordeiro começa a abrir os selos, revelando cada vez mais do plano de Deus. Neste capítulo, os primeiros seis selos são abertos. Vamos ver o que Deus revelou ao seu servo João.
O Primeiro Selo (6:1-2)
6:1 – Vi quando o Cordeiro abriu um dos sete selos e ouvi um dos quatro seres viventes dizendo, como se fosse voz de trovão: Vem!
Vi quando o Cordeiro abriu um dos sete selos: No final do capítulo 5, João seguia as ondas de louvor envolvendo todos os seres no céu. Agora, a atenção dele volta-se ao Cordeiro. Depois de tanta expectativa, Jesus começará a abrir os selos do livro que recebera do Pai.
Ouvi um dos quatro seres viventes dizendo, como se fosse voz de trovão: Vem!: Aquela voz forte de um dos servos mais próximos a Deus diz: Vem! Parece que ele chama o cavaleiro a aparecer para fazer a vontade do Senhor.
6:2 – Vi, então, e eis um cavalo branco e o seu cavaleiro com um arco; e foi-lhe dada uma coroa; e ele saiu vencendo e para vencer.
Um cavalo branco: Cavalos, na Bíblia, são ligados à duas classes de homens que têm importância aqui:
 Nobres e Governantes (Ester 6:8-11; Eclesiastes 10:7; Ezequiel 23:6,12,23).
 Soldados (Salmo 33:17; 147:10; Provérbios 21:31; Isaías 43:17; Jeremias 8:6). Muitas das referências bíblicas a cavalos e cavaleiros os citam no contexto de guerra. Várias descrições de guerra incluem referências aos cavalos, que deram uma vantagem militar aos exércitos antigos (Êxodo 15:1,21; 2 Samuel 10:18). Os símbolos proféticos do Antigo Testamento usavam cavalos e cavaleiros nas descrições dos inimigos de Deus, como Gogue e seu exército (Ezequiel 38:14-15), e para representar os servos enviados para fazer a vontade de Deus (Zacarias 1:7-11). Este trecho de Zacarias ajuda a entender o significado dos cavaleiros citados aqui por João.
Branco normalmente representa pureza ou santidade. Aqui temos a figura de um guerreiro real e santo.
Cavaleiro com um arco: O cavaleiro no cavalo branco em 19:11 é Jesus. Naquela cena de vitória, ele é seguido por servos, também montados em cavalos brancos (19:14). Aqui, também, parece que o cavaleiro que abre a cena seja o próprio Jesus. Ele abre os selos, mas ele também faz parte integral da mensagem revelada no livro. O arco, obviamente, é arma de guerra (1 Crônicas 5:18; 2 Crônicas 14:8; 17:17; Jó 20:24; Salmo 78:9). Em referências especialmente relevantes ao nosso estudo aqui, é arma de guerra na mão de Deus (Salmos 7:12; 21:12). Isaías profetizou de um redentor enviado pelo Senhor que transformaria as nações em palha (Isaías 41:2). A imagem mais próxima no Velho Testamento, juntando as figuras de cavaleiro e arco, se encontra em Zacarias 10:3-5 – “... mas o SENHOR dos Exércitos tomará a seu cuidado o rebanho, a casa de Judá, e fará desta o seu cavalo de glória na batalha. De Judá sairá a pedra angular; dele, a estaca da tenda; dele, o arco de guerra; dele sairão todos os chefes juntos. E serão como valentes que, na batalha, pisam aos pés os seus inimigos na lama das ruas; pelejarão, porque o SENHOR está com eles, e envergonharão os que andam montados em cavalos”.
Foi-lhe dada uma coroa: Jesus recebe uma coroa. Já encontramos esta palavra (grego, stephanos) em outros trechos que prometeram a recompensa aos vencedores (2:10; 3:11). É a mesma palavra que identifica as coroas dos 24 anciãos (4:4; 4:10). Veja mais informações nos comentários sobre 4:4, lição 12.
Ele saiu vencendo e para vencer: Estas palavras confirmam o sentido do cavaleiro armado e coroado. Ele se apresenta como vencedor executando, obviamente, a vontade de Deus. Qualquer coisa que vem na abertura dos próximos selos deve ser entendida como algum aspecto da vitória divina sobre os seus inimigos. Pode trazer sofrimento, até para os fiéis, mas é boa notícia da vitória divina!
O Segundo Selo (6:3-4)
6:3 – Quando abriu o segundo selo, ouvi o segundo ser vivente dizendo: Vem!
Quando abriu o segundo selo, ouvi o segundo ser vivente dizendo: Vem!: Da mesma maneira que um ser convidou o primeiro cavaleiro, o segundo convida o próximo a cumprir a sua tarefa.
6:4 – E saiu outro cavalo, vermelho; e ao seu cavaleiro, foi-lhe dado tirar a paz da terra para que os homens se matassem uns aos outros; também lhe foi dada uma grande espada.
E saiu outro cavalo, vermelho: Vermelho normalmente sugere sangue ou guerra. Aqui, as duas idéias são válidas, pois este é o cavalo de guerra que causaria a morte.
Foi-lhe dado tirar a paz da terra: A missão deste segundo cavaleiro é claramente revelada. Ele causaria guerra. Homens matariam uns aos outros. Enquanto estas imagens não identificam nenhuma guerra específica, fica evidente que guerra seria usada, mais uma vez, como castigo divino. Depois da derrota do exército egípcio no mar Vermelho, Moisés disse: “O SENHOR é homem de guerra” (Êxodo 15:3). Guerras entre povos foram usadas por Deus diversas vezes no Antigo Testamento como meio de castigo (Jeremias 28:8). Ele usou os israelitas para castigar os povos que ocupavam a terra de Canaã, expulsando-os por sua iniqüidade (Gênesis 15:16-21; Josué 11:20). Ele trouxe inimigos para oprimir os israelitas infiéis na época dos juízes. Usou a Assíria para castigar Israel, a Babilônia para castigar Judá, a Pérsia para castigar a Babilônia, etc.
Já que observamos paralelos entre os quatro cavaleiros do Apocalipse e a visão de Zacarias 1:7-17, devemos observar, também, o significado da paz da terra. O relatório dos cavaleiros de Zacarias, que acharam a terra “repousada e tranqüila” (1:11), não foi uma boa notícia para os servos fiéis de Deus. Quatro meses antes desta profecia, Ageu havia profetizado que Deus iria fazer “abalar todas as nações” (Ageu 2:7; veja as datas em Ageu 2:1 e Zacarias 1:7). Quatro meses passaram, e Deus ainda não havia começado a castigar as nações que perseguiam os servos de Deus e dificultaram seu serviço em Jerusalém. A terra em paz significava falta de movimento de Deus contra o inimigo. No Apocalipse, temos uma situação diferente mas paralela. Se deixasse a terra em paz, o cavaleiro estaria deixando os povos ímpios sem castigo, e os servos de Deus não teriam alívio. Do ponto de vista dos santos, o segundo selo traz boas notícias. Do ponto de vista dos inimigos de Deus, serve como aviso de castigo merecido.
Uma grande espada: Como esperaríamos de uma figura que representa guerra, esta cavaleiro recebe uma grande espada. Espadas foram usadas para matar os fiéis servos de Deus (Hebreus 11:37), e foram dadas por Deus aos governantes para castigar malfeitores (Romanos 13:4). Mas no final de contas, a espada de dois gumes, a palavra de Deus, julga os homens (Hebreus 4:12) e traz o castigo contra os inimigos do Senhor. A espada aqui reforça o símbolo de castigo divino.
O Terceiro Selo (6:5-6)
6:5 – Quando abriu o terceiro selo, ouvi o terceiro ser vivente dizendo: Vem! Então, vi, e eis um cavalo preto e o seu cavaleiro com uma balança na mão.
Quando abriu o terceiro selo, ouvi o terceiro ser vivente: O terceiro ser vivente chama o terceiro cavaleiro à sua missão.
Um cavalo preto e o seu cavaleiro: Preto é a cor da angústia e desespero. Jeremias profetizou de um castigo divino que traria tristeza profunda sobre a terra, deixando as cidades desamparadas. Ele disse: “Por isso, a terra pranteará, e os céus acima se enegrecerão” (Jeremias 4:28). Devido à repreensão de Deus, os céus se tornam escuros (Isaías 50:2).
Uma balança na mão: A balança é usada para pesar. O versículo 6 mostrará o sentido de pesar comida para vender. A idéia de pesar a comida já sugere escassez e sofrimento (Ezequiel 4:10,16).
6:6 – E ouvi uma como que voz no meio dos quatro seres viventes dizendo: Uma medida de trigo por um denário; três medidas de cevada por um denário; e não danifiques o azeite e o vinho.
Voz no meio dos quatro seres viventes: Os quatro seres viventes ficam ao redor do trono de Deus. A voz no meio deles é a voz de Deus. O que segue vem do Senhor.
Uma medida de trigo por um denário; três medidas de cevada por um denário: Grãos básicos usados na alimentação diária são vendidos aqui por preços altíssimos. O Dicionário Vine diz que esta medida seria “de capacidade para secos de cerca de um litro” e que seria suficiente para sustentar uma pessoa por um dia. Diz, também, que o preço aqui seria 8 vezes o normal (pág. 778). Um denário era o valor da diária de um trabalhador na parábola dos trabalhadores na vinha (Mateus 20:2). Aqui, então, um homem teria que trabalhar o dia todo para ter comida para uma pessoa, sem falar de sustentar uma família ou pagar outras despesas.
Não danifiques o azeite e o vinho: Pelo fato que o trigo e a cevada seriam alimentos mais básicos e essenciais, a disponibilidade do azeite e do vinho pode mostrar que os ricos não sofreriam tanto como os pobres. Pode sugerir, também, que o sofrimento que o terceiro cavaleiro trouxe não seria resultado de uma fome geral.
O Quarto Selo (6:7-8)
6:7 – Quando o Cordeiro abriu o quarto selo, ouvi a voz do quarto ser vivente dizendo: Vem!
Quando o Cordeiro abriu o quarto selo, ouvi a voz do quarto ser vivente: O quarto selo, o último cavaleiro, e o último dos quatro seres viventes. Os primeiros quatro selos formam uma subsérie.
6:8 - E olhei, e eis um cavalo amarelo e o seu cavaleiro, sendo este chamado Morte;
Um cavalo amarelo e o seu cavaleiro, sendo este chamado Morte: A cor deste cavalo é incerto, mas o significado, não. É a mesma palavra usada para descrever erva verde (8:7), qualquer coisa verde (9:4) e relva verde (Marcos 6:39). Alguns explicam a idéia de amarelo/verde ou de pálido. Independente do tom exato, o significado é bem definido. Este cavalo e seu cavaleiro representam a morte.
6:8b e o Inferno o estava seguindo, e foi-lhes dada autoridade sobre a quarta parte da terra para matar à espada, pela fome, com a mortandade e por meio das feras da terra.
O Inferno o estava seguindo: O Inferno (grego, hades), a região dos mortos, é o companheiro da Morte. Andam juntos aqui, e serão vencidos em 20:14. Os dois juntos reforçam o significado deste selo. Ele causa a morte. Mas, não é uma destruição total. A Morte e o Inferno recebem autoridade sobre 25% da terra. Matarão muitos, mas não todos.
A Morte usa quatro castigos comuns na história bíblica: a espada, a fome, a mortandade (pragas – NVI) e as feras da terra. Em Ezequiel 14:21, Deus fala dos seus “quatro maus juízos: a espada, a fome, as bestas-feras e a peste”. Esta linguagem deixa claro que o próprio Deus envia estes castigos.
O Quinto Selo (6:9-11)
6:9 – Quando ele abriu o quinto selo, vi, debaixo do altar, as almas daqueles que tinham sido mortos por causa da palavra de Deus e por causa do testemunho que sustentavam.
Debaixo do altar: A palavra “altar”, na Bíblia e no Apocalipse, refere-se tanto ao altar de incenso (8:3,5; 9:13; 11:1; 14:18) como ao altar de holocaustos ou sacrifícios. Tudo aqui sugere o altar de sacrifício, pois a cena é dos sacrifícios feitos pelos mártires que deram suas vidas pela palavra do Senhor.
Debaixo do altar, as almas daqueles que tinham sido mortos: Quando os sacerdotes realizavam os sacrifícios pelo pecado, derramavam o sangue do animal à base do altar (Levítico 4:7,18,30). A imagem aqui é de sacrifícios feitos no altar, e as almas dos mártires debaixo do altar. Como o sangue das vítimas de violência clamava a Deus pedindo justiça (Gênesis 4:10; Isaías 26:21; Números 35:33), aqui as almas destes mártires farão seu pedido a Deus.
Por causa da palavra de Deus e por causa do testemunho que sustentavam: Não há dúvida sobre o motivo destas mortes. Foram mortos por causa da palavra e do testemunho. Foi pelo mesmo motivo que João estava na ilha de Patmos (1:9). Jesus pediu que os seus servos fossem fiéis até a morte (2:10), e alguns, como Antipas (2:13) já foram mortos por causa do testemunho. Este selo mostra que outros morreram, e que as mortes de mártires ainda não haviam acabado.
6:10 – Clamaram em grande voz, dizendo: Até quando, ó Soberano Senhor, santo e verdadeiro, não julgas, nem vingas o nosso sangue dos que habitam sobre a terra?
Clamaram em grande voz: Não um sussurro tímido e duvidoso, mas um pedido feito em alta voz, a voz de um grande número de mártires pedindo a vingança divina.
Até quando: Esta pergunta aparece dezenas de vezes na Bíblia, sempre pedindo uma decisão ativa. Às vezes, Deus perguntava para o povo dele, chamando-o à obediência. Especialmente nos Salmos e nos profetas, a pergunta foi feita pelo homem a Deus, freqüentemente para pedir que o Senhor lembrasse dos fiéis, para pôr um fim no seu sofrimento, e que trouxesse a justiça divina contra opressores e malfeitores (Salmos 13:1-2; 90:13; 94:3). Alguns trechos apresentam os mesmos pensamentos que encontramos aqui: “Até quando, Senhor, ficarás olhando? Livra-me a alma das violências deles; dos leões, a minha predileta” (Salmo 35:17). “Até quando, ó Deus, o adversário nos afrontará? Acaso, blasfemará o inimigo incessantemente o teu nome?” (Salmo 74:10). “Até quando, SENHOR, clamarei eu, e tu não me escutarás? Gritar-te-ei: Violência! E não salvarás?” (Habacuque 1:2).
Ó Soberano Senhor, santo e verdadeiro: Como fizeram Davi, Asafe, Habacuque e outros, os mártires fazem a sua pergunta com toda reverência. Não estão discutindo com homens. Estão apelando a Deus, o Soberano Senhor. Aquele que está no trono, digno da adoração de todos, decide até quando vai continuar o sofrimento dos fiéis.
Não julgas, nem vingas os nosso sangue: Eles pedem a justiça e a vingança. Esta não é uma atitude egoísta, mas uma que reflete a justiça e a santidade de Deus. É o caráter de Deus que exige o castigo daqueles malfeitores que mataram os fiéis. É o poder de Deus que traria alívio aos outros fiéis que ainda sofriam perseguições na terra. “Louvai, ó nações, o seu povo, porque o SENHOR vingará o sangue dos seus servos, tomará vingança dos seus adversários e fará expiação pela terra do seu povo” (Deuteronômio 32:43).
Dos que habitam sobre a terra: A resposta à súplica dos mártires teria que trazer castigo sobre os perseguidores na terra, as pessoas responsáveis pelo sofrimento dos fiéis.
6:11 – Então, a cada um deles foi dada uma vestidura branca, e lhes disseram que repousassem ainda por pouco tempo, até que também se completasse o número dos seus conservos e seus irmãos que iam ser mortos como igualmente eles foram.
Uma vestidura branca: São vencedores, e recebem a recompensa prometida aos vencedores (3:5).
Que repousassem ainda por pouco tempo: Esperem! O Deus Soberano está no controle, mas ainda não satisfaria o pedido dos mártires. Como nós precisamos aprender a lição desta resposta. Muitas vezes, as orações oferecidas são por coisas materiais, freqüentemente são pedidos egoístas, e mesmo assim queremos respostas favoráveis e imediatas! Aqui, os mártires já deram tudo, até as suas próprias vidas. Pedem a vingança para honrar o nome de Deus e poupar os outros servos que ainda sofriam na terra. E a resposta de Deus? Esperem! Paciência. Ele ouviu o pedido, mas ainda não enviaria o alívio que solicitaram. Mas todo este sofrimento teriam um fim. Esperem, mas por pouco tempo!
Até que também se completasse o número dos . . . seus irmãos que iam ser mortos: O sofrimento não acabou. Outros teriam de morrer antes de Deus trazer a justiça.
O Sexto Selo (6:12-17)
6:12-14 – Vi quando o Cordeiro abriu o sexto selo, e sobreveio grande terremoto. O sol se tornou negro como saco de crina, a lua toda, como sangue, 13 as estrelas do céu caíram pela terra, como a figueira, quando abalada por vento forte, deixa cair os seus figos verdes, 14 e o céu recolheu-se como um pergaminho quando se enrola. Então, todos os montes e ilhas foram movidos do seu lugar.
Vi quando o Cordeiro abriu o sexto selo: Os primeiros quatro selos anunciaram castigos e sofrimento, mas não destruição total. O quinto relatou o pedido dos mártires que queriam a justiça. Já sabemos que o Cordeiro está abrindo, um por um, cada selo de uma série de sete. Podemos esperar calamidades maiores, e é isso que encontramos no sexto selo. Não esqueçamos que este selo, também, trata-se de castigos divinos. É a ira do Cordeiro que se revela aqui (16).
Sobreveio grande terremoto: O que mais poderíamos esperar? Os servos pediram justiça, e Deus responde no terremoto! “Tu, sim, tu és terrível; se te iras, quem pode subsistir à tua vista? Desde os céus fizeste ouvir o teu juízo; tremeu a terra e se aquietou, ao levantar-se Deus para julgar e salvar todos os humildes da terra” (Salmo 76:7-9). Terremotos servem, às vezes, como instrumentos da ira divina. Isaías profetizou sobre o castigo de Jerusalém: “Do SENHOR dos Exércitos vem o castigo com trovões, com terremotos, grande estrondo, tufão de vento, tempestade e chamas devoradoras” (Isaías 29:6). Representam, também, a força de Deus em responder aos pedidos de seus servos oprimidos: “Ao saíres, ó Deus, à frente do teu povo, ao avançares pelo deserto, tremeu a terra; também os céus gotejaram à presença de Deus, o próprio Sinai se abalou na presença de Deus” (Salmo 68:7-8; veja Salmo 18:6-16). Este selo prediz um ou mais terremotos literais? Pode ser, como instrumento da ira de Deus, pois ele tem usado, freqüentemente, calamidades da natureza para castigar os ímpios. Mas não precisamos procurar algum terremoto na terra para entender que Deus falou aqui, e que ele prometeu castigo aos opressores.
O sol ..., a lua ..., as estrelas..., o céu: Junto com o terremto, a escuridão, também, é uma figura comum de castigo divino. O sol enegrece, a lua se torna em sangue, as estrelas caem, o ceu se recolhe! É a linguagem empregada por Isaías para anunciar o castigo da Babilônia (13:10,13) e de Edom (34:4-5). É a linguagem usada por Joel, quando fala de eventos importantes que iam acontecer na época da igreja primitiva (Joel 2:31). É a linguagem de Jesus quando prediz a destruição de Jerusalém pelos romanos (Mateus 24:29). Quando o Cordeiro abre o selo e vem um terremoto e a escuridão, temos certeza que representa um castigo divino contra os seus inimigos. Da mesma forma que as profecias de Isaías, Joel e Jesus usaram linguagem figurada de terremotos e escuridão das luminárias celestes, o sexto selo fala do castigo daqueles que perseguiam os servos fiéis.
Todos os montes e ilhas foram movidos: Nesta continuação da figura do terremoto, ele frisa mais uma vez a força de Deus. Somente um castigo divino teria força suficiente para mover todos os montes e todas as ilhas. Deus sacode o mundo dos perversos!
6:15 – Os reis da terra, os grandes, os comandantes, os ricos, os poderosos e todo escravo e todo livre se esconderam nas cavernas e nos penhascos dos montes
Reis, grandes, comandantes, ricos, poderosos, escravos, livres: A ira do Cordeiro atinge todos os seus inimigos, de cima para baixo. Enquanto a ênfase está nos poderosos, até escravos participam deste castigo. Em circunstâncias normais, teriam seus lugares distintos – de luxo para os poderosos e de simplicidade para os escravos e pobres. Mas na calamidade, todos procuram refúgio nos mesmos lugares. Qualquer caverna ou abertura numa rocha serviria para tentar fugir do terrível terremoto da ira do Cordeiro.
6:16 – e disseram aos montes e aos rochedos: Caí sobre nós e escondei-nos da face daquele que se assenta no trono e da ira do Cordeiro,
E disseram aos montes...: Caí sobre nós: Na sua total angústia, a morte súbita de serem esmagados por um monte seria melhor do que continuar sofrendo a ira de Deus. Veja a linguagem semelhante em Isaías 2:10-11,19-22.
Escondei-nos daquele que assenta no trono e da ira do Cordeiro: Mesmo num mundo cheio de todo tipo de sofrimento, “Horrível coisa é cair nas mãos do Deus vivo” (Hebreus 10:31). O sexto selo claramente representa um castigo divino, identificado aqui com o poder do Pai que se assenta no trono (4:2-3) e com a ira do Cordeiro que recebe e abre o livro (5:6-7). Há uma certa ironia em pensar na ira do Cordeiro, um animal manso e inofensivo. Para aqueles que se submetem ao Cordeiro, ele é o Salvador “que tira o pecado do mundo” (João 1:29). Mas para os inimigos que o perseguem e que matam os seus servos, ele mostra ira e poder irresistível. Ele é, ao mesmo tempo, o Cordeiro e o Leão.
6:17 – porque chegou o grande Dia da ira deles; e quem é que pode suster-se?
Porque chegou o grande Dia da ira deles: O dia aqui é identificado claramente como um dia de castigo divino. Encontramos várias referências bíblicas a tais dias, sugerindo que podem ser calamidades pessoais, castigos nacionais, ou até o juízo final. Zofar entendeu que o perverso perderia as suas riquezas “no dia da ira de Deus” (Jó 20:28-29). O paralelismo de Provérbios 11:4 sugere que o dia da ira traz a morte. Jeremias chamou a destruição de Jerusalém, que ocorreu em 586 a.C., de “dia da ira do SENHOR” (Lamentações 2:22). Sofonias chamou o povo ao arrependimento para poderem evitar o castigo do “dia da ira do SENHOR” (Sofonias 2:2-3). Paulo usou a mesma expressão para identificar o dia “do justo juízo de Deus” em que ele fará separação entre os justos e os perversos (Romanos 2:4-8). O sexto selo não identifica um dia específico de castigo, mas promete a justiça de Deus que traria o devido castigo sobre os perversos.
Quem é que pode suster-se?: Pensando na distinção feita por Paulo em Romanos 2, as únicas pessoas que têm esperança de ficar em pé no dia da ira são os justos e fiéis que confiam no Senhor. Os injustos e cruéis não teriam chance de resistir ao poder de Deus naquele dia.
Olhando para o que vem, esta pergunta se torna especialmente importante. Depois de ver os primeiros seis selos abertos, chegando ao sofrimento terrível do sexto, só pode se esperar que o sétimo seja pior ainda. 
Conclusão
Se não fosse pela graça de Deus, ninguém teria como sobreviver o dia da ira de Deus. Mas, Jesus já ofereceu consolo aos fiéis, aos vencedores. Antes de abrir o sétimo selo, ele confortará, novamente, os discípulos verdadeiros. Veremos este conforto na próxima lição.

Fonte: 
Estudos Bíblicos Andando na Verdade

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